A Região dos Lagos vai ganhar dois novos parques municipais no início deste ano. Na Estrada Cabo Frio-Búzios, o Morro do Mico, onde há uma extensa área de mata nativa e fauna rica, que inclui micos-leões-dourados, será transformado no Parque Municipal do Morro do Mico. O trecho inicial e as margens do Canal Itajurú, que liga o mar à Lagoa de Araruama, também serão protegidos com a criação do Parque Municipal da Boca da Barra, que vai incluir a Ilha do Japonês.
A Boca da Barra, por onde passam os turistas que desembarcam de transatlânticos em Cabo Frio, já está parcialmente protegida porque está dentro da Área de Proteção Ambiental do Pau-Brasil. O Morro do Mico, contudo, não conta com qualquer de proteção. Na legislação que vigorava até o ano passado, era possível construir até a cota 80, ou seja, quase até o pico do morro, que acompanha a RJ-102 (Estrada do Guriri). “O Morro do Mico estava sob grande risco porque a legislação era frágil e a área sofre com a pressão imobiliária porque está muito próxima do centro urbano. Além disso, o morro, que conserva exemplares de Mata Atlântica, era alvo constante de invasão”, disse o secretário de Desenvolvimento e Meio Ambiente de Cabo Frio, Carlos Victor Mendes.
O Parque da Boca da Barra vai aumentar a proteção aos sambaquis, aos costões rochosos e às ruínas do primeiro forte inglês construído na costa fluminense. O Canal Itajurú, onde fica a Iha do Japonês, é a única área abrigada para veleiros entre o Rio e Salvador. No local, existirem ainda muitos nichos de pau-brasil: “Através do parque, vamos organizar o turismo sustentável na área, liberando projetos que não agridam o meio ambiente. Ao mesmo tempo, regulamenta a atividade comercial e proíbe qualquer atividade comercial ao ecossistema local”, explicou a arquiteta Rosane Vargas, acrescentando que os parques estão previstos na Lei Orgânica municipal, mas jamais foram demarcados ou tiveram planos de manejos.
Segundo o ambientalista Ernesto Galiotto, o Morro do Mico é campo de pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro: “Para garantir a preservação, a área do Morro do Mico deveria ser isolada com uma cerca artificial acompanhada de uma natural para evitar a ocupação desordenada”, sugeriu.
( fonte: por Paulo Araújo - O Globo 09/01/2009 )
A Boca da Barra, por onde passam os turistas que desembarcam de transatlânticos em Cabo Frio, já está parcialmente protegida porque está dentro da Área de Proteção Ambiental do Pau-Brasil. O Morro do Mico, contudo, não conta com qualquer de proteção. Na legislação que vigorava até o ano passado, era possível construir até a cota 80, ou seja, quase até o pico do morro, que acompanha a RJ-102 (Estrada do Guriri). “O Morro do Mico estava sob grande risco porque a legislação era frágil e a área sofre com a pressão imobiliária porque está muito próxima do centro urbano. Além disso, o morro, que conserva exemplares de Mata Atlântica, era alvo constante de invasão”, disse o secretário de Desenvolvimento e Meio Ambiente de Cabo Frio, Carlos Victor Mendes.
O Parque da Boca da Barra vai aumentar a proteção aos sambaquis, aos costões rochosos e às ruínas do primeiro forte inglês construído na costa fluminense. O Canal Itajurú, onde fica a Iha do Japonês, é a única área abrigada para veleiros entre o Rio e Salvador. No local, existirem ainda muitos nichos de pau-brasil: “Através do parque, vamos organizar o turismo sustentável na área, liberando projetos que não agridam o meio ambiente. Ao mesmo tempo, regulamenta a atividade comercial e proíbe qualquer atividade comercial ao ecossistema local”, explicou a arquiteta Rosane Vargas, acrescentando que os parques estão previstos na Lei Orgânica municipal, mas jamais foram demarcados ou tiveram planos de manejos.
Segundo o ambientalista Ernesto Galiotto, o Morro do Mico é campo de pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro: “Para garantir a preservação, a área do Morro do Mico deveria ser isolada com uma cerca artificial acompanhada de uma natural para evitar a ocupação desordenada”, sugeriu.
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