O Centro de Referência e Atendimento à Mulher de Cabo Frio recebeu na manhã da última quarta-feira, dia 11, representantes das cidades da Baixada Litorânea que participaram de um fórum onde foi debatida a importância da prestação de um serviço voltado para a mulher vítima de violência e discriminação.
O evento aconteceu em comemoração ao Dia Internacional da Mulher e foi organizado pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, cuja titular, Tereza Tenan, explicou que a reunião era o primeiro passo para articular um trabalho junto às vítimas de violência que também precisam de ser acolhidas nas áreas de segurança pública, assistência social, educação e saúde.
- É muito importante a construção de uma rede com a participação de todas as cidades da região, tendo como principal objetivo a erradicação de agressão contra a mulher, numa articulação onde toda a sociedade esteja comprometida - garantiu a secretária.
Estiveram presentes a vice-prefeita, Delma Jardim; a secretária de Promoção Social, Olivia Sá, e representantes de movimentos das mulheres de Cabo Frio.
A coordenadora do Centro, Mariléa Bezerra, disse que a partir do momento em que as mulheres começaram a tomar conhecimento da existência da Lei Maria da Penha, que deixou de punir os agressores com a exigência de fornecer cesta básica para enquadrá-los em ato criminoso, passivo de pena, cresceu a conscientização de que elas têm um amparo legal contra os abusos.
Em um ano de atividade, o Centro atendeu a 160 mulheres cujos perfis são parecidos: negra, na faixa etária de 20 a 40 anos, 1º grau incompleto, três filhos e dependendo economicamente do companheiro.
Para a coordenadora, as agressões começaram a surgir com mais intensidade na mídia porque as vítimas deixaram de esconder essa tragédia doméstica debaixo do tapete e foram em busca de auxílio; sabem que o agressor não vai mais se livrar facilmente e voltar a atacar.
O Centro de Referência funciona numa rua tranqüila no bairro Parque Central, em uma casa ampla e onde predomina a cor rosa nas paredes. Ali, as mulheres são acolhidas por uma equipe de profissionais formada por assistente social, psicóloga e advogada. Cada caso é tratado com o maior sigilo e, dependendo da situação, a vítima pode ser encaminhada a uma unidade hospitalar, à delegacia policial para formalizar uma queixa ou ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito.
- Percebemos que a maioria desabafa e busca ajuda numa tentativa inicial de tentar salvar o casamento, mas, por outro lado, há uma procura da própria sobrevivência, dela e dos filhos, mesmo sabendo que depende do companheiro para o dia a dia. Aqui ela recebe o amparo legal que às vezes desconhece.
A vice-prefeita Delma Jardim disse que estava colocando o seu recém-inaugurado gabinete no prédio da Prefeitura à disposição das representantes dos movimentos de mulheres, para juntas buscar soluções e caminhos para quem está lutando por uma vida sem agressões e que precisa resgatar o seu direito à cidadania.
O Centro de Referência atende também vítimas de Araruama, Arraial do Cabo, Búzios, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia e Saquarema.
O evento aconteceu em comemoração ao Dia Internacional da Mulher e foi organizado pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, cuja titular, Tereza Tenan, explicou que a reunião era o primeiro passo para articular um trabalho junto às vítimas de violência que também precisam de ser acolhidas nas áreas de segurança pública, assistência social, educação e saúde.
- É muito importante a construção de uma rede com a participação de todas as cidades da região, tendo como principal objetivo a erradicação de agressão contra a mulher, numa articulação onde toda a sociedade esteja comprometida - garantiu a secretária.
Estiveram presentes a vice-prefeita, Delma Jardim; a secretária de Promoção Social, Olivia Sá, e representantes de movimentos das mulheres de Cabo Frio.
A coordenadora do Centro, Mariléa Bezerra, disse que a partir do momento em que as mulheres começaram a tomar conhecimento da existência da Lei Maria da Penha, que deixou de punir os agressores com a exigência de fornecer cesta básica para enquadrá-los em ato criminoso, passivo de pena, cresceu a conscientização de que elas têm um amparo legal contra os abusos.
Em um ano de atividade, o Centro atendeu a 160 mulheres cujos perfis são parecidos: negra, na faixa etária de 20 a 40 anos, 1º grau incompleto, três filhos e dependendo economicamente do companheiro.
Para a coordenadora, as agressões começaram a surgir com mais intensidade na mídia porque as vítimas deixaram de esconder essa tragédia doméstica debaixo do tapete e foram em busca de auxílio; sabem que o agressor não vai mais se livrar facilmente e voltar a atacar.
O Centro de Referência funciona numa rua tranqüila no bairro Parque Central, em uma casa ampla e onde predomina a cor rosa nas paredes. Ali, as mulheres são acolhidas por uma equipe de profissionais formada por assistente social, psicóloga e advogada. Cada caso é tratado com o maior sigilo e, dependendo da situação, a vítima pode ser encaminhada a uma unidade hospitalar, à delegacia policial para formalizar uma queixa ou ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito.
- Percebemos que a maioria desabafa e busca ajuda numa tentativa inicial de tentar salvar o casamento, mas, por outro lado, há uma procura da própria sobrevivência, dela e dos filhos, mesmo sabendo que depende do companheiro para o dia a dia. Aqui ela recebe o amparo legal que às vezes desconhece.
A vice-prefeita Delma Jardim disse que estava colocando o seu recém-inaugurado gabinete no prédio da Prefeitura à disposição das representantes dos movimentos de mulheres, para juntas buscar soluções e caminhos para quem está lutando por uma vida sem agressões e que precisa resgatar o seu direito à cidadania.
O Centro de Referência atende também vítimas de Araruama, Arraial do Cabo, Búzios, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia e Saquarema.
Osvaldo Ramos
Fonte: SECOM - Cabo Frio.
Texto e imagem enviados por e-mail para o Blog Costa do Sol Turismo em 12/03/09.
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